Anselmo Hoffmann, 37, viajou à região para conhecer e fotografar a riqueza natural do país
A região das montanhas Dolomitas, no norte da Itália, foi o destino escolhido pelo catarinense Anselmo Hoffmann, 37, durante suas férias, em julho de 2017. A ideia era registrar a paisagem do local, que visitou pela primeira vez: “A natureza é tão rica quanto o patrimônio cultural do país”, diz.
A área constitui um parque nacional, que se estende pelas províncias de Trento, Belluno, Bonzano, Údine e Pordenone. Em 2009, foi declarada patrimônio mundial pela Unesco.
Hoffmann passou 12 dias fazendo trilhas pela região, uma zona rural ocupada por vilarejos. Segundo ele, os locais alternam suas atividades durante o ano entre a criação de animais, durante os meses de calor, e serviços turísticos no inverno, por conta das estações de esqui.
Ele passou por cidades como Cortina d’Ampezzo e Santa Maddalena, com boa estrutura turística e atmosfera pacata. “Deu até vontade de ficar por lá”, diz.
A última, por exemplo, fica no meio do vale Funes e chamou a atenção do fotógrafo pelo charme das pequenas casas em meio a morros verdes. A cidade faz parte de uma região que pertenceu à Áustria até o começo da Primeira Guerra Mundial, quando foi anexada à Itália.
Os passeios começavam durante a madrugada, para que Hoffmann tivesse tempo de se preparar para o amanhecer e fotografar a luz do sol na encosta das montanhas.
Uma das experiências mais memoráveis, segundo ele, foi começar o dia nas margens do lago Carezza, que está a 1.500 metros de altitude. O tom turquesa da água é resultado do reflexo da luz nas rochas dolomitas, que formam o fundo dele.
Hoffmann é fotógrafo há sete anos. Hoje, ele vende ampliações de suas fotos e participa de concursos e exposições de fotografia de natureza. Uma das imagens que fez na viagem à Itália, de montanhas na região de Tirol, é finalista em um concurso da revista inglesa National Geographic.
Por Agência Folha