Siga o Italianismo

Olá, o que deseja procurar?

Cotidiano

Faixa pró-Maduro é pendurada pela esquerda italiana no Coliseu de Roma

Ato simbólico celebra a reeleição de Nicolás Maduro em meio a controvérsias eleitorais e reações da comunidade internacional

ditador Maduro esquerda italiana
Ato simbólico celebra a reeleição de Nicolás Maduro em meio a controvérsias eleitorais e reações da comunidade internacional | Foto: Ansa

Grupos de extrema-esquerda italiana estenderam uma faixa diante do Coliseu de Roma, capital da Itália, para celebrar a reeleição do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, resultado ainda não reconhecido pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.

“Chávez presente, Maduro presidente! O processo revolucionário bolivariano continua!”, diz o manifesto, colocado em frente a um dos monumentos mais famosos do mundo pelos grupos Rede dos Comunistas, Mudar de Rota e Oposição Estudantil Alternativa (OSA).

Em 2018, a esquerda italiana também se manifestou a favor do ditador venezuelano Nicolás Maduro. | Foto: Facebook/Nicolás Maduro
Em 2018, a esquerda italiana também se manifestou a favor do ditador venezuelano Nicolás Maduro. | Foto: Facebook/Nicolás Maduro

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro obteve 51,2% dos votos, contra 44,02% de Edmundo González Urrutia, resultado contestado pela oposição, que diz não ter tido acesso aos boletins das urnas.

Itália expressa ‘perplexidade’ com resultados das eleições na Venezuela

O ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, expressou “perplexidade sobre o desenrolar regular das eleições na Venezuela”, que tiveram o presidente Nicolás Maduro declarado vencedor com 51,2% dos votos.

“Pedimos resultados verificáveis e acesso às atas”, escreveu o chanceler no X. “O resultado que anuncia a vitória de Maduro espelha verdadeiramente a vontade do povo?”, questionou.

Já o partido de oposição italiano Movimento 5 Estrelas (M5S) cobrou “máxima transparência na verificação dos resultados”, mas alertou contra o risco de “alimentar o fogo em uma situação já explosiva”.

A Itália tem hoje cerca de 150 mil cidadãos residentes em solo venezuelano. (Com informação da Ansa)

Deixa o seu comentário:

Mais artigos para você