A Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte, abriu na última terça-feira (9) uma exposição interativa sobre a personagem infantil italiana “Pimpa”, uma cachorrinha com bolinhas vermelhas, orelhas compridas e língua de fora.
A mostra gratuita, que ficará em cartaz até o próximo dia 18 de agosto, ocorre em parceria da Casa Fiat de Cultura com o Consulado Geral da Itália em Belo Horizonte.
“Pimpa na Casa Fiat de Cultura” destaca a cachorrinha protagonista de várias aventuras – entre quadrinhos, livros e série de desenhos animados – em um percurso lúdico, no qual o público poderá interagir com diferentes ambientes para completar desafios e jogos.
Nascida em 1975, fruto da imaginação e técnica do renomado cartunista italiano Francesco Tullio-Altan, Pimpa é símbolo da descoberta, da imaginação e da liberdade.
Na mostra, ela evoca memórias afetivas e compartilha curiosidades sobre a arte, a cultura e os valores de seu país de origem.
Além disso, o visitante é convidado a aprender sobre pratos típicos italianos e agricultura; a viajar pelo espaço; a procurar personagens fantásticos; encontrar pessoas famosas e a conhecer a excelência italiana.
A exposição é composta por desenhos e textos, utilizando do recurso de quiz para estimular a observação e o aprendizado, uma sala de vídeos, e duas capivaras de pelúcia para dar boas-vindas aos visitantes, em uma referência aos animais deste tipo que vivem em lagoas na região de Belo Horizonte.
“A cultura italiana, tão próxima dos brasileiros, apresenta a natureza, a gastronomia, o design e o talento de seu povo como base para criar um modo de viver e pensar o ‘Made in Italy’ que nos desafia a encontrar essa mesma essência em tudo que fazemos”, afirmou o presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo.
Para a cônsul-geral da Itália em Belo Horizonte, Nicoletta Gomiero, o sucesso de Pimpa com o público infantil, na Itália, é comparável a Turma da Mônica, no Brasil.
“O bom êxito de Pimpa no mercado italiano deu-se devido a tantos fatores, como a condução do cartunista Altan, que soube criar um personagem rodeado de seus amigos, dando voz às necessidades e sonhos das crianças, ao mesmo tempo que faz refletir nos adultos a beleza da inocência infantil”, concluiu ela. (ANSA)