O governo da primeira-ministra Giorgia Meloni, marcado por ser o primeiro na história da Itália a ser liderado por uma mulher, completou nesta terça-feira (22) dois anos.
A data, que foi celebrada por diversos ministros e apoiadores, colocou a atual gestão como a sétima mais longeva da nação europeia.
“Se eu olhar para trás, penso acima de tudo que nunca me poupei. Acho que estou satisfeita com os resultados e as metas que alcançamos para a Itália e também estou ciente de quanto trabalho ainda precisa ser feito”, afirmou Meloni em um vídeo enviado para um evento em Bari.
“Há dois anos prometemos aos italianos que construiríamos uma Itália mais coesa, forte e justa, em todo o território nacional.
É um compromisso que pretendemos honrar, juntamente com vocês.
Nos últimos anos devolvemos a Itália a uma nova centralidade no cenário internacional”, acrescentou.
O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, destacou que o governo teve um “balanço muito positivo”, pois o “número de desempregados diminuiu, as exportações atingiram patamares importantes e somos a quarta maior potência comercial do mundo”.
“Estamos satisfeitos? Não. Temos mais três anos e trabalharemos duro para resolver os principais problemas”, completou o político, mencionando especialmente o desejo de elevar os salários dos trabalhadores em um futuro próximo.
Já Roberto Calderoli, ministro dos Assuntos Regionais e Autonomias do país, analisou que o governo Meloni reduziu impostos, aumentou fundos para saúde pública e acelerou obras de infraestruturas que estavam travadas.
“Em 24 meses lançamos as bases para uma Itália mais forte, competitiva e orgulhosa das suas raízes. Nós realizamos reformas ambiciosas, restauramos a centralidade da Itália no cenário internacional e relançamos setores-chave como turismo, cultura e Made in Italy”, sublinhou Daniela Santanchè, ministra do Turismo. (ANSA)