O sobrenome italiano Girotto é derivado de um apelido, que representava características peculiares de alguém que ganhou fama e passou esse nome para seus descendentes.
Com origem no norte da Itália, mais precisamente na região do Vêneto, o sobrenome Girotto é a forma diminutiva do termo Giro, que por sua vez vem das palavras em latim Glis ou Gliris, que significam esquilo.
Atributos do Girotto
Portante, esse sobrenome é um apelido dialetal vêneto, ou seja, próprio da maneira como as pessoas falavam na região do Vêneto, na Itália, e que remete aos atributos do pequeno roedor, como agilidade, graça, voracidade e o longo período de hibernação.
É um nome de família que surgiu da antiga tradição de apelidar as pessoas e que, do Vêneto, acabou se espalhando pela Europa e, com o passar dos anos, tomou o restante do mundo.
Popularidade
De acordo com o site italiano Cognomix, existem aproximadamente 1157 famílias Girotto na Itália, sendo 698 no Vêneto, 201 na região do Piemonte e 141 na Lombardia.
Esse sobrenome é o 141° mais popular na região do Vêneto, o 88º mais comum na província de Treviso e o 2º nome de família mais popular no município de Alpignano, na província de Turim, região do Piemonte.
Segundo o site Forebears, os países onde esse sobrenome é mais popular são Itália, Brasil, Argentina, França e Estados Unidos.
Personalidades
Entre as personalidades com o sobrenome Girotto, duas delas brilham atualmente no mundo do futebol. A primeira é o zagueiro Andrei Girotto, 30 anos, que atua na equipe do Nantes, da França.
Nascido em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, ele defendeu no Brasil equipes como América-MG, Chapecoense e Palmeiras, antes de se tranferir para a Europa em 2017 e se firmar como referência no futebol francês.
Girotto na ‘volância’
Outro jogador de futebol que carrega o sobrenome italiano é o volante Gabriel Girotto Franco, também de 30 anos, nascido em Campinas, no interior de São Paulo.
Ele se destacou na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2011 atuando pelo Paulínia e chamou atenção do Botafogo-RJ. Depois de passar pelo clube carioca, jogou pelo Monte Azul e pelo Palmeiras, clube pelo qual conquistou a Copa do Brasil em 2015 e o Campeonato Brasileiro em 2016.
Depois foi jogar no Corinthians, time onde atuou por mais tempo, entre 2017 e 2022. Pelo Timão, foi campeão paulista em 2017, 2018 e 2019 e campeão brasileiro em 2017.
Em fevereiro de 2022, Gabriel foi contratado pelo Internacional-RS por duas temporadas.