Cientistas italianos e norte-americanos revelaram na última sexta-feira (9) novas descobertas nas ruínas do Parque Arqueológico de Selinunte, na Sicília, sul da Itália.
No local, que é considerado o maior sítio do gênero da Europa, foram encontradas novas edificações ligadas à área sagrada entre as épocas arcaica e clássica, além de uma estrutura que remete a um tipo de templo ainda desconhecido.
As investigações, realizadas em conjunto pelas Universidades de Nova York e Milão, trouxeram informações sobre os 50 primeiros anos de Selinunte, que engloba o período entre 630 a 570 antes da Era Comum.
Para os pesquisadores, a descoberta mais importante é aquela sobre o acesso ao grande santuário urbano, que expôs um pátio externo aberto e uma porta com acomodação para grandes dobradiças. A conclusão da equipe é que as várias entradas para a área sagrada demonstram uma intensa frequência da zona para atividades de culto.
Outra descoberta importante é a de um poço circular com três metros de profundidade, repleto de objetos trabalhados em bronze, cobre e vidro da antiga Grécia. Artefatos em cerâmica e terracota, assim como moedas de diversos materiais, incluindo uma de prata, também foram encontrados na escavação.
Selinunte é uma das maiores e mais importantes cidades gregas antigas no sul da Itália e ostenta vários templos magníficos, sendo o mais antigo datado de 500 a.C. (ANSA)