Protesto vai para a família Agnelli, que possui atualmente 30% da Fiat Chrysler e 64% da Juventus.
Nem todos os italianos ficaram felizes com a contratação de Cristiano Ronaldo pela Juventus. Segundo a agência Reuters, um dos sindicatos de trabalhadores da Fiat Chrysler (FCA) convocou greve na fábrica de Melfi para protestar contra a ida do craque português para o clube de Turim.
Isto porque a família Agnelli, uma das fundadoras da Fiat e que possui atualmente 30% da Fiat Chrysler, também é dona de 64% da Juventus.
Embora Juventus e FCA sejam empresas totalmente separadas, os trabalhadores acreditam que os € 100 milhões (cerca de R$ 447 milhões) que o time pagará ao Real Madrid teriam outros usos mais benéficos para a sociedade como um todo.
“Os proprietários deveriam investir em carros novos que garantam o futuro de milhares de pessoas, em vez de enriquecer apenas uma”, afirmou o sindicato USB em nota.
A FCA deixou milhares de trabalhadores afastados nos últimos anos, por falta de novos modelos destinados às fábricas italianas.
A fabricante tinha prometido a volta de todos os funcionários afastados até 2018, mas o plano atrasou e ficou para 2022.
“É inaceitável que, enquanto os donos pedem sacríficios financeiros enormes aos trabalhadores da FCA, eles mesmos gastem milhões de euros para comprar um jogador”, disse o sindicato.
O USB é um sindicato independente, que não faz parte da grande confederação de trabalhadores, e representa apenas uma parcela dos funcionários da fábrica de Melfi.
Mesmo assim, a greve está prometida para o final de domingo e deve ir até o começo da terça-feira.
As ações da FCA caíram 4,5% desde o fechamento da última segunda-feira (antes do anúncio) até o valor final registrado ontem.
Originalmente publicado em G1
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13 de março de 2022 at 10:44
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