“Vale da mobilidade” foi pensado para facilitar a mobilidade sustentável na Itália, e reaquecer a economia
120 milhões de euros. Este é o valor que o governo italiano vai disponibilizar para o cidadão que desejar comprar uma bicicleta.
A medida faz parte do decreto anunciado nesta quarta-feira (13), e que visa reaquecer a economia da Itália após a pandemia do coronavírus – o covid-19. Ao todo, o governo italiano vai injetar 55 bilhões de euros – cerca de 368 bilhões de reais – em ações para o comércio, indústria e turismo.
“O vale da mobilidade” no valor de até 500 euros, já renomeado pelos meios de comunicação como “bônus de bicicleta”, cobre 60% das despesas com a compra de “veículos de mobilidade pessoal movidos principalmente a eletricidade”, como bicicletas e patinetes elétricos, scooters, segways, hoverboards, monowheels, entre outros, e pode ser solicitado apenas uma vez pelo cidadão e será válido até 31 de dezembro de 2020.
O objetivo da proposta é facilitar a mobilidade sustentável (com foco especial na mobilidade sobre duas rodas) e uma alternativa ao transporte público, especialmente nos horários de pico, por conta do risco de contaminação.
Quem tem direito?
O bônus – de até 500 euros – pode ser usado por todos os cidadãos adultos residentes em municípios com população superior a 50 mil habitantes, incluindo os que moram nos municípios da região metropolitana das grandes cidades, como Roma e Milão, por exemplo.
Como o bônus é pago?
Ainda não foi esclarecido como o bônus será pago. Provavelmente haverá uma plataforma on-line onde o comprador e o vendedor poderão acessar, segundo publicação do Corriere.
De fato, após a compra, carregando o recibo que certifica a compra, o bônus seria creditado em uma conta virtual para ser gasto em outros produtos relacionados à mobilidade, incluindo bilhetes de temporada para transporte público.
Como alternativa, o comerciante faz o desconto diretamente ao comprador e recupera a diferença através dos documentos de vendas.