Cantor italiano disse que descobriu que estava doente em 10 de março
“Minha experiência com o coronavírus? Uma tragédia. A família toda estava infectada, com muita febre, embora baixa, espirros e tosse”, revelou o cantor Andrea Bocelli, nesta terça-feira (26).
A estrela internacional, conseguiu derrotar o coronavírus junto com a família sem nenhuma consequência. O próprio Bocelli contou aos jornalistas ao deixar o centro de transfusão de sangue do hospital universitário em Pisa, onde doou seu plasma, rico em anticorpos úteis para a batalha contra o Covid-19.
A unidade conduz um estudo sobre a eficácia do plasma de pacientes curados do novo coronavírus no tratamento de pessoas infectadas – a parte líquida do sangue carrega os anticorpos necessários para combater a doença.
A terapia já vem sendo testada em diversos hospitais do país e também é alvo de um estudo de âmbito nacional liderado pelo Instituto Superior da Saúde (ISS) e pela Agência Italiana de Remédios (Aifa).
Show na Duomo
Exatos 30 dias após contrair o vírus do covid-19, Bocelli fez um concerto solitário na Catedral de Milão, no domingo de páscoa. Mas não informou aos fãs que havia acabado de sair do isolamento obrigatório.
“Fiz o exame e vi que estava positivo. Honestamente, quando descobri, em 10 de março, pulei na piscina porque me sentia bem”, disse o tenor.
Hoje, em suas mídias sociais, o cantou escreveu: “Para não alarmar desnecessariamente meus fãs, por respeito a quem contraiu o vírus com outras consequências, e também para proteger minha família, não achei apropriado divulgar a notícia. Perfeitamente curada já antes do final de março, hoje novas prioridades exigem que eu abandone a privacidade que busquei até agora como uma opção de responsabilidade”.
Sua esposa e seus filhos também contraíram o vírus.
Leia a nota do cantor na íntegra:
La pandemia che ha turbato il mondo ha coinvolto, seppure in modo lievissimo e pressoché asintomatico, anche la mia persona e alcuni membri della mia famiglia. Per non allarmare inutilmente i miei fan, per rispetto verso coloro che hanno contratto il virus con ben altre conseguenze, ed anche per tutelare la mia famiglia, non ho ritenuto opportuno divulgare la notizia. Perfettamente guarito già prima della fine di marzo, oggi nuove priorità m’impongono di rinunciare a quel riserbo che ho finora perseguito quale scelta di responsabilità. Ho immediatamente risposto “presente” alla possibilità di donare il sangue, per lo studio sulla cura del Covid. Un piccolo gesto – ma irrinunciabile – con cui faccio la mia piccola parte. Andrea