A União Europeia vai recomendar quarentena obrigatória de 14 dias para viajantes que cheguem do Brasil, do Reino Unido ou da África do Sul, onde foram identificadas variantes mais contagiosas do coronavírus.
As medidas entrariam em vigor para viagens essenciais, já que as não essenciais serão “extremamente desaconselhadas”, segundo os comissários de Justiça, Didier Reynders, e de Assuntos Internos, Yiva Johansson.
Entre as exceções consideradas essenciais estão profissionais da saúde, passageiros em trânsito, viagens por motivos familiares imperativos ou para estudos e trabalhadores altamente qualificados, se o trabalho for necessário do ponto de vista econômico e não puder ser adiado nem executado no estrangeiro.
Todas essas exceções, assim como cidadãos europeus ou residentes da UE que venham de fora deverão fazer testes PCR no máximo 72 horas antes do embarque.
Testes após a chegada e quarentenas devem ser obrigatórios para os que vierem dos países em que foram encontradas variantes.
Na semana passada, a Comissão anunciou a criação de uma zona de risco maior, vermelha-escura, para classificar países em que a circulação do coronavírus está muito intensa, e a intenção de “desencorajar fortemente” a entrada de viajantes de qualquer país de fora da União Europeia ou da zona Schengen (que inclui Noruega, Islândia, Liechtenstein e Suíça).
A proposta da Comissão será agora avaliada pelo Conselho (que reúne governos dos 27 membros).
Cada país, porém, tem autonomia para impôr suas próprias restrições.
As regras de cada um para viajantes de fora da UE são atualizadas no site Re-open UE.