Com a chegada do Halloween, o cinema italiano revela sua tradição no gênero do terror. De Mario Bava a Dario Argento, diretores transformaram o medo em arte, criando obras que influenciam o cinema mundial há décadas.
Sei donne per l’assassino (1964) — Sangue e Negras Rendas
Dirigido por Mario Bava, o longa é considerado um dos primeiros slashers da história. Filmado em Roma, acompanha uma série de assassinatos em uma casa de moda, onde um misterioso assassino mascarado elimina modelos para recuperar um diário comprometedor. O visual elegante e o uso inovador das cores tornaram Bava o “mestre do horror italiano”.
Suspiria (1977) — Suspiria: A Dança do Medo
Clássico de Dario Argento, segue a jovem bailarina Suzy Bannion, que chega a uma escola de dança na Alemanha e descobre uma seita de bruxas. Com fotografia exuberante e trilha sonora do grupo Goblin, o filme é o primeiro de uma trilogia sobrenatural e se consagrou como uma obra-prima do terror moderno.
Dellamorte Dellamore (1994) — Cemitério dos Mortos-Vivos
Inspirado em romance de Tiziano Sclavi, criador de Dylan Dog, o filme de Michele Soavi mistura humor negro e crítica social. O coveiro Francesco Dellamorte enfrenta mortos que voltam à vida na cidade fictícia de Buffalora, enquanto tenta compreender o sentido da própria existência. Estrelado por Rupert Everett, é um dos últimos grandes filmes do terror italiano dos anos 1990.
Profondo Rosso (1975) — Prelúdio para Matar
Novamente sob direção de Dario Argento, o filme une mistério e violência estilizada. Ambientado em Turim, acompanha um músico e uma repórter que investigam uma série de assassinatos ligados a um trauma infantil. Considerado o ápice do estilo giallo, combina suspense psicológico, cenografia marcante e trilha sonora de Goblin.
La casa dalle finestre che ridono (1976) — A Casa das Janelas que Ri
Filmado em Ferrara, o longa de Pupi Avati acompanha um restaurador de afrescos contratado para recuperar uma obra de um pintor enigmático. À medida que o trabalho avança, ele descobre uma rede de segredos e assassinatos. Com ritmo lento e atmosfera claustrofóbica, é uma das narrativas mais inquietantes do cinema italiano.
Tutti i colori del buio (1972) — Todos os Cores da Escuridão
Dirigido por Sergio Martino, o filme combina ocultismo e paranoia. Após perder o bebê em um acidente, Jane é levada por uma amiga a participar de rituais de magia negra. Perseguida por visões e pesadelos, passa a confundir sonho e realidade. A fotografia e o clima de delírio urbano são marcas do giallo dos anos 1970.
Phenomena (1985) — Fenômenos
No filme de Dario Argento, Jennifer Connelly interpreta uma estudante americana com habilidades telepáticas que investiga uma série de assassinatos em um internato suíço. A produção mistura horror sobrenatural e ficção científica, com trilha sonora de Iron Maiden, Motörhead e Goblin. É lembrada como uma das últimas grandes obras do mestre italiano.










































