O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia divulgou dados impressionantes sobre a atividade sísmica na Itália em 2023, revelando um total de 16.307 terremotos, praticamente um a cada 30 minutos.
A região mais afetada, considerando apenas os terremotos com magnitude igual ou superior a 2.0, foi a Sicília, com 181 eventos, enquanto a Sardenha se mantém como a região menos sismicamente ativa.
Entre as estatísticas, destaca-se o terremoto de maior magnitude, registrado ao largo da Calábria, com magnitude de 5.2 às 4h41 do primeiro de maio. A região da Sicília, por sua vez, lidera a lista com 181 eventos sísmicos significativos.
O presidente do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, Carlo Doglioni, enfatizou a importância de aumentar a “conscientização sobre a periculosidade sísmica e compreender a estrutura geológica da nação, visando uma melhor proteção contra o risco sísmico”.
Em meio a essa intensa atividade sísmica, a análise revela que dos 16.307 terremotos registrados, apenas 2.018 ultrapassaram a magnitude de 2.0, 233 estavam na faixa de 3.0 a 3.9, e 26 atingiram a magnitude de 4.0 a 4.9.
Dois eventos mais significativos, ambos com magnitude igual ou superior a 5.0, ocorreram ao largo da costa calabresa em maio e nas proximidades da costa norte da Croácia em fevereiro.
Apesar da estabilidade no número total de terremotos em comparação com anos anteriores, a situação destaca a necessidade contínua de compreender e mitigar os riscos sísmicos, especialmente em áreas de alta atividade, como os Campi Flegrei e o Appennino tosco-romagnolo. (Depositphotos)
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