O país, no entanto, ainda não definiu qual cidade candidatará
A Itália se tornou nesta terça-feira (10) o primeiro país a formalizar sua candidatura a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. Por outro lado, a decisão de qual cidade entrará na disputa, Milão, Turim ou Cortina d’Ampezzo, foi adiada pelo Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni)
Na reunião de seu conselho nacional, a entidade decidiu, por unanimidade, enviar uma candidatura da Itália às Olimpíadas de 2026 e instituiu uma comissão para avaliar os dossiês apresentados pelas três cidades concorrentes.
A vencedora deve ser anunciada na próxima reunião do conselho nacional do Coni, em 1º de agosto ou 10 de setembro. O comitê será coordenado pelo secretário-geral Carlo Mornati e composto pelos dois vice-presidentes da entidade, Franco Chimenti e Alessandra Sensini, e pelos chefes da Federação Italiana de Esportes de Inverno, Flavio Roda, e da Federação Italiana de Esportes no Gelo, Andrea Gios.
Também integrarão o grupo um representante da comissão de atletas do Coni, ex-esportistas e membros do Comitê Olímpico Internacional (COI). O presidente do Coni, Giovanni Malagó, explicou que a comissão pode recomendar até mesmo a união das três candidaturas, algo já rechaçado por Milão.
“A união das três cidades seria uma verdadeira candidatura, 100% orgulhosamente italiana, e não é algo a se excluir. No meu mundo dos sonhos, seria algo belo”, declarou o cartola. “Deve, no entanto, ser de competência da comissão, da qual eu não faço parte, entender se une as três regiões e cidades”, acrescentou.
Contra Turim, pesa o fato de a cidade já ter organizado os Jogos de Inverno, em 2006 – Cortina também sediou o megaevento, mas no distante ano de 1956. O pequeno vilarejo vêneto de 6 mil habitantes também conta com o apoio de Trentino-Alto Ádige, região vizinha que receberia algumas modalidades, como patinação e hóquei.
A cidade vencedora na Itália deve disputar o direito de sediar os Jogos de 2026 com Calgary (Canadá), Graz (Áustria), Estocolmo (Suécia), Erzurum (Turquia) e Sapporo (Japão).
Originalmente publicado pelo portal Terra