“Legado italiano”, filme que conta a história da imigração italiana no Brasil, já está disponível no catálogo da Netflix.
O comovente filme que revisita os 145 anos da chegada dos italianos à Serra Gaúcha teve estreia nos cinemas do Brasil em novembro do ano passado, mas foi prejudicado por conta das restrições devido a covid-19.
As filmagens de “Legado italiano” se passam no Norte da Itália, de onde veio boa parte deles, e na Serra Gaúcha.
Dirigido por Marcia Monteiro, o filme “Legado italiano” é uma coprodução da Camisa Listrada com a Globo Filmes, a Globo News e a Celeiro Produções.
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Sobre o “Legado Italiano”, agora disponível na Netflix
Em 84 minutos, descendentes de imigrantes e especialistas em diferentes áreas contribuem com relatos carregados de emoção a respeito daquele que é considerado um dos maiores fluxos migratórios da história, ocorrido no final do século 19.
Ao todo, a equipe visitou 20 cidades no Brasil e na Itália para entrevistar 94 pessoas.
“Durante a minha pesquisa para o filme, percebi que, para sobreviverem e progredirem, os imigrantes tiveram que contar uns com os outros, e o filme também foi realizado na base do mutirão, através da contribuição de várias pessoas e entidades e empresas que acreditaram nessa história”, conta Marcia Monteiro.
No Rio Grande do Sul, as gravações ocorreram na Serra e no Vale do Caí, nas cidades de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Nova Pádua, Pinto Bandeira, Vila Flores e São Sebastião do Caí.
Cada uma evidencia um dos temas desenvolvidos no filme. Já na Itália, Marcia visitou as regiões do Trentino e do Vêneto, de onde saiu o maior número de imigrantes para o Brasil, e Gênova, de onde partiam os navios a vapor com destino à América.
“São quatro anos dedicados a esse projeto que agora vai chegar ao público. Estudando, conhecendo pessoas e histórias, trago comigo um fator que me marcou muito: constatei que a solidariedade entre os que chegavam da Itália foi fundamental. Mesmo vindo de lugares diferentes, falando dialetos diferentes, quando a sobrevivência dependia da união de todos, surge o que considero a grande força dessa região e dessa história: o mutirão”, finaliza Marcia.