O prefeito de Chieti, Diego Ferrara (Partido Democrático), defendeu a aplicação das novas taxas para pedidos de cidadania italiana. A medida foi criticada pela vereadora Serena Pompilio (partido Azione Politica).
A administração municipal argumenta que está apenas seguindo a legislação nacional aprovada pelo governo de Giorgia Meloni. “Nada de imposto de luxo, estamos cumprindo uma lei aprovada pelo governo Meloni como estão fazendo todos os municípios da Itália”, afirmaram Ferrara e as assessoras Teresa Giammarino e Tiziana Della Penna ao jornal Chieti Today.
Segundo a administração, a cidade recebe cerca de 20 pedidos de cidadania por ano e aproximadamente 50 solicitações de certidões históricas. Como Chieti está em situação de desequilíbrio financeiro, as taxas foram fixadas nos valores máximos permitidos para auxiliar no ajuste econômico municipal.
“Ao assumirmos, encontramos um déficit de mais de 78 milhões de euros. Estamos aplicando as normas estabelecidas para cidades em crise financeira. É curioso que certos setores da oposição protestem contra as medidas, mas votem contra o orçamento que possibilita serviços essenciais”, afirmaram as autoridades.
O que pensa o Italianismo
A justificativa apresentada pelo prefeito Diego Ferrara para diminuir a dívida de 78 milhões de euros com a contribuição da cidadania italiana é bizarra.
12 mil euros correspondem a aproximadamente 0,01% do total de 78 milhões de euros que o município precisa.
É uma justificativa tola para a supressão de um direito de um consanguíneo.