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Conheça 5 vilarejos italianos que se reinventaram no tempo

Pérolas de norte a sul do país unem passado e contemporâneo.

Pérolas de norte a sul do país unem passado e contemporâneo.
Sant 'Agata de ' Goti, na Campânia, preserva seu patrimônio histórico | Foto: Wikipedia.

Nem só de passado vivem os vilarejos da Itália.

Alguns revelam verdadeiras pérolas sobre a cultura local e a contemporaneidade.

É o caso de Bard, no Vale de Aosta; Rovereto, no Trentino-Alto Ádige; Sant’Agata de’ Goti, na Campânia; Aliano, na Basilicata; e Sambuca di Sicilia, na Sicília.

Bard, aninhada nas montanhas do Vale de Aosta, é como uma sentinela do tempo. Sua fortaleza, majestosa e imponente, voltou à ativa, tornando-se um ponto da cultura nos Alpes. Entre exposições permanentes e temporárias, o Museo delle Alpi conta, com linguagem moderna e multimídia, a essência das localidades alpinas, onde o passado se entrelaça com o presente em harmonia atemporal.

Ainda no norte italiano, a pequena Rovereto é um baú de vestígios arquitetônicos de diversas épocas, que passam pela Idade Média, atingem o Renascimento e prosseguem pelo Barroco.

Mas a passagem do tempo no vilarejo não para por aí: Rovereto é a terra de um dos pais do Futurismo, Fortunato Depero, cuja Casa de Arte Futurista Depero é o único museu no país dedicado a este movimento artístico surgido das primeiras décadas do século 20.

Chegando ao sul, em Sant’Agata de’ Goti, cada esquina do vilarejo exala um tempo antigo: do silêncio da Catedral de Santa Ágata ao imponente Castelo Ducale. As restaurações nos edifícios de outrora trouxeram autenticidade histórica ao local, ao mesmo tempo em que o turismo lento ganha cada vez mais espaço por ali.

No coração da Basilicata, Aliano é um refúgio aos amantes da literatura e da arte. A cidade imortalizou-se na obra “Cristo si è fermato a Eboli” (“Cristo parou em Eboli”), do escritor Carlo Levi, ao qual é dedicado um parque. Aliás, os eventos do Parque Literário Carlo Levi e do Festival da Paisagem são momentos de encontro e reflexão, onde o passado ganha vida nas palavras e gestos dos habitantes, e os visitantes encontram nestes locais um eco dessa mesma resiliência que Levi soube contar.

Já Sambuca di Sicilia escolheu um caminho corajoso e visionário para o seu renascimento. Através do projeto nacional que oferece a venda de casas a 1 euro em troca de investimento local, o vilarejo conseguiu atrair pessoas do mundo todo, que trouxeram para este pequeno rincão siciliano línguas e culturas diversas, em um novo modo de se reinventar e viver. (ANSA)

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