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6 curiosidades sobre o panetone, a sobremesa natalina mais famosa da Itália

Descubra 6 curiosidades sobre o panetone, o doce natalino mais popular da Itália, sua origem, tradições e como se tornou um símbolo do Natal.

Panetone: história e segredos do clássico doce natalino italiano | Foto: Katya Rumyantseva/Unsplash
Panetone: história e segredos do clássico doce natalino italiano | Foto: Katya Rumyantseva/Unsplash

O panetone, doce originado em Milão, é o grande símbolo do Natal na Itália. Tradicionalmente feito com frutas secas e uma massa macia, ele tem séculos de história e segue encantando gerações.

Tradição milanesa e saúde

Em Milão, é costume guardar uma fatia de panetone até o dia 3 de fevereiro, na celebração de São Brás. Acredita-se que comer o doce nesta data protege contra dores de garganta, em homenagem ao santo que salvou um jovem com pão abençoado.

Resfriado de cabeça para baixo

A leveza característica do panetone exige cuidados especiais após o forno. Ele deve ser pendurado de cabeça para baixo em espetos por várias horas para não colapsar, garantindo sua textura única.

Lendas sobre a origem

O nome “panetone” está cercado de lendas. Uma das histórias mais populares diz que o doce foi criado por um ajudante de cozinha chamado Toni, que improvisou a receita após um erro na corte de Ludovico il Moro, duque de Milão. O “pan de Toni” teria então dado origem ao termo panetone.

No entanto, a explicação mais provável é mais simples: a palavra vem de “panetto”, que em italiano significa pequeno pão. O sufixo “-one”, usado para indicar algo maior, transformou o termo em “panetone”, literalmente “grande pão doce”.

Um panetone deve ser pendurado de cabeça para baixo com espetos por várias horas para evitar que desmorone sobre si mesmo. Foto de MIGUEL MEDINA / AFP.
Um panetone deve ser pendurado de cabeça para baixo com espetos por várias horas para evitar que desmorone sobre si mesmo | Foto: MIGUEL MEDINA / AFP

Registros históricos

A primeira menção ao panetone ocorreu em 1606, em um dicionário milanês-italiano. Mais tarde, no século XIX, Francesco Cherubini descreveu o doce como um pão natalino com manteiga, ovos, açúcar e uvas passas.

Transformação no século XX

A aparência alta e cilíndrica só surgiu em 1919, quando Angelo Motta introduziu uma forma de papel que revolucionou sua fabricação. Sua popularidade cresceu com a produção em larga escala promovida por marcas como Motta e Alemagna.

Selo de qualidade

Desde 2003, um certificado oficial garante a autenticidade do “Panettone Tipico della Tradizione Artigiana Milanese”. Para isso, os produtores seguem regras rígidas definidas por mestres confeiteiros milaneses.

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