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Itália inaugura trem convertido em UTI contra a Covid-19

Composição irá percorrer ferrovias do país para aliviar pressão de hospitais no tratamento contra a doença.

trem uti
Trem UTI irá percorrer ferrovias do país para aliviar pressão de hospitais no tratamento contra a doença.

A Itália inaugurou nessa segunda-feira (8) sua nova aposta no combate à pandemia do novo coronavírus: um trem convertido em UTI móvel que percorrerá as ferrovias do país para tentar aliviar a pressão sobre a rede de hospitais.

O veículo está na estação Termini da capital, Roma, pronto para ser despachado caso algum governo local faça o pedido.

ANSA/FABIO FRUSTACI

“Ele pode inclusive circular por toda a Europa. Não há outro trem como este”, explicou o coordenador da Ferrovie dello Stato, Gianfranco Battisti. 

Segundo Batisti, não é apenas um trem com leitos. Todo o interior foi modificado para que ele funcione realmente como um hospital sobre trilhos, em uma colaboração entre a agência de Proteção Civil, a Cruz Vermelha e a Agência de Emergências da Lombardia.

Ele também pode transportar pacientes entre cidades e, apesar de na fase inicial estar dedicado a pacientes com Covid-19, poderá ser usado para auxiliar em futuros desastres em solo italiano ou europeu. 

ANSA/FABIO FRUSTACI

O trem é formado por oito vagões. Três deles abrigam 21 leitos de UTI. O interior foi tão modificado que tem pouco a ver com o de um trem convencional, a não ser o tamanho.

Em uma das laterais desses vagões, estão dispostos os leitos fixos na parede, com gavetas embaixo, para aproveitar o espaço.

As janelas foram cobertas com paineis onde aparecerão os sinais vitais dos pacientes, todos monitorados por computador. 

Outros dois vagões vão carregasr os equipamentos técnicos e um gerador independente que permita o funcionamento ininterrupto de todas as máquinas.

Em outro, serão armazenados os medicamentos e equipamentos de proteção.

Trem convertido em UTI terá 21 respiradores

O trem vai transportar 21 respiradores mecânicos, um por leito, dez equipamentos de ultrassonografia, dois aparelhos de gasometria arterial e câmaras de isolamento individuais.

Por fim, os dois últimos vagões levarão a sala de operações e as camas de repouso para os funcionários. 

ANSA/FABIO FRUSTACI

Cada um dos vagões contará com um médico e quatro enfermeiros. Segundo os responsáveis, o trem terá autonomia para circular durante “alguns dias”, o que permite que faça viagens mais longas.

ANSA/FABIO FRUSTACI

Não foi fornecida uma duração específica porque tudo depende do gasto das reservas de oxigênio, que ficarão armazenadas em tanques colocados nas plataformas entre os vagões.

Caso o gás comece a ficar escasso, o trem poderá parar em qualquer estação, trocar o tanque e seguir viagem. 

Com informações da Ansa

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