O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, fez uma visita oficial para a cidade de Gênova nesta quarta-feira (9) e voltou a homenagear as vítimas da tragédia na queda da Ponte Morandi, ocorrida em 2018, e a destacar que o local é um “modelo” para o país.
“A história recente de Gênova e a coragem dos genoveses nos mostram como recomeçar após uma tragédia. Penso no que aconteceu após a queda da Ponte Morandi. Quero exprimir mais uma vez a proximidade do governo e a minha pessoal aos familiares das 43 vítimas, aos feridos, aos seus entes queridos. Hoje, como há quatro anos, a dor deles é a nossa dor”, disse Draghi.
O premiê agradeceu a “estrutura do comissariado”, instituído pós-incidente, “às autoridades locais, ao senador Renzo Piano e a todos envolvidos” na reconstrução. Um exemplo de colaboração, rapidez e concretude que virou modelo”.
Durante a longa passagem pela cidade, Draghi ainda afirmou que viu “uma cidade que não conhecia”, já que as outras visitas sempre foram “muito rápidas”.
Além disso, confirmou que o que observou em Gênova serve também para toda a reconstrução que precisará ser feita na Itália para lidar com a retomada no pós-pandemia de Covid-19 como com outros problemas de grande alcance, como as mudanças climáticas.
“O meu desejo é que o mesmo espírito de renascimento que hoje vemos em Gênova pode continuar a existir em toda a Itália nos anos cruciais que temos pela frente. Fazer crescer a área portuária daqui quer dizer apostar no potencial dessa cidade, na capacidade do nosso país de ser protagonista no Mediterrâneo e no mundo. Na capacidade ainda de criar empregos e novas oportunidades para os jovens e mostrar que as intervenções desse porte podem ser realizadas no respeito ao ambiente e andar junto com a melhora dos serviços para os cidadãos”, acrescentou. (Ansa)