“É nossa bisavó, temos o mesmo sangue correndo em nossas veias”
Natalia e Irina Strozzi, duas irmãs italianas, afirmam ser as últimas descendentes vivas da mulher representada no quadro mais famoso de Leonardo da Vinci, a Mona Lisa.
As irmãs dizem que são familiares da mulher pintada por Leonardo da Vinci, que, segundo estas, é Lisa Gherardini del Giocondo, casada com o empresário Francesco Giocondo.
À ‘NBC’, as duas contaram que a avó sempre lhes falou da ligação familiar com a mulher da pintura. A verdadeira curiosidade sobre o caso nasceu depois que Domenico Savini, um historiador italiano, decidir estudar a árvore genealógica daquela família. Depois de analisar as ligações familiares, o especialista garantiu ter provas da ligação familiar entre as mulheres e a mulher pintada no quadro.
Sobre o motivo pelo qual Mona Lisa terá sido pintada pelo mestre italiano, ela explicaram ao mesmo canal televisivo que o pai do pintor era um notário que trabalhava com Francesco, que pediu a Leonardo para pintar a mulher.
As declarações das duas irmãs são suportadas por Rab Hatfield, professor de História da Arte, da Universidade de Siracusa, em Florença. “Posso dizer, com toda a certeza, que a modelo da famosa pintora é Lisa Gherardini del Giocondo”, disse.
De acordo com o jornal britâncio ‘Dailyn Mail’, a prova foi descoberta há 20 anos numa biblioteca da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, onde foi encontrado um livro que apresentava uma anotação referente a Da Vinci e uma pintura de Lisa Gherardini del Giocondo.
Apesar da nova revelação, o mistério de Mona Lisa parece longe de estar verdadeiramente resolvido.
Alguns especialistas acreditam que a mulher que aparece na pintura era casada com um comerciante de seda, enquanto que outro afirmam que era apenas um retrato de uma mulher que o pintor conheceu. Há, ainda, outra teoria que aponta para que o quadro é, na verdade, um auto-retrato do artista, nascido em Anchiano.
A pintura, que Da Vinci começou em 1503, agora está no Louvre, em Paris, e as irmãs Strozzi dizem que visitaram a avó muitas vezes. “É nossa bisavó, temos o mesmo sangue correndo em nossas veias”, disse Irina.