“A curva nos mostra claramente uma situação de declínio e este é um sinal positivo, mas não deve nos deixar abaixar a guarda”. A frase foi dita pelo presidente do Instituto Superior de Saúde, da Itália, Silvio Brusaferro durante a coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (10), para apresentar os números da pandemia coronavírus.
“As ações tomadas são importantes, mas não devemos nos iludir de que a situação está resolvida”, acrescentou Brusaferro.
147 mil casos
Segundo os números divulgados nesta sexta-feira, a Itália chegou a 147.577 casos do novo coronavírus. Um aumento de 2,8% em relação ao dia anterior, quando o país havia registrado uma alta de 3%. Em termos absolutos, o crescimento foi de 3.951 casos.
O número de mortes subiu para 18.849, após um acréscimo de 570 óbitos, o que significa 3,1% em termos relativos, menor taxa desde os primeiros falecimentos, no fim de fevereiro.
A Itália também soma 30.455 curados, 1.985 a mais (7%) que no balanço anterior. Com isso, o número de casos ativos (que desconta curados e mortos) atingiu 98.273, alta de 1,4%.
Desse total, 66.534 estão em isolamento domiciliar; 28.242 pacientes estão internados em quartos normais; e 3.497 seguem em UTIs. É o sétimo dia seguido de queda no número de pacientes em terapia intensiva.
A idade média dos mortos por Covid-19 é de “cerca de 80 anos, principalmente homens e com múltiplas patologias”, explicou o Brusaferro durante a coletiva. E “as mortes ocorrem de duas a cinco semanas após a infecção e isso significa que há um longo arrastamento. Essa também é uma das razões pelas quais continuamos a ver um número importante de mortes”, explicou.