O Rio Grande do Sul vem alcançando bons resultados na olivicultura, sendo o maior produtor nacional da cultura.
As potencialidades e oportunidades do setor foram discutidas no 1º Seminário Gaúcho do Cultivo de Oliveiras, no distrito Recanto Maestro, em Restinga Seca (RS), segundo publicação da Agrolink.
Iniciada há alguns anos na região, pelo empresário Roberto Argenta, a produção de olivas teve em 2021 a sua primeira colheita.
Os frutos foram levados para processamento em uma fábrica parceira, e a ideia é que, até 2022, já esteja pronta uma fábrica própria para produção do azeite local.
O empreendimento processará não apenas as olivas plantadas no distrito, mas também de outros produtores da região.
A professora e pesquisadora italiana Annalisa Cangelosi, que leciona no Brasil, o Rio Grande do Sul está deixando uma herança para a geração futura.
“A melhor forma de degustar o produto é na sua terra. Cada produto mantém uma relação muito viva com a terra que o originou. É uma árvore que simboliza o renascimento do ser humano, e pode durar mais de mil anos. É um legado para o futuro o que se está fazendo aqui”.
O Rio Grande do Sul registra atualmente 6 mil hectares de área produzida em 30 municípios, e 15 empresas em funcionamento.
Para atender de forma autônoma o que o mercado brasileiro consome seriam necessário 100 mil hectares – o Brasil produz 0,3% do consumo nacional de azeite de oliva.
De forma geral, o azeite de oliva produzido no Rio Grande do Sul tem sido premiado internacionalmente e é considerado de alta qualidade.